segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Para Isabela, querida.

Bela andou pelos quatro cantos da sala, rodou o mundo, conheceu deliciosos e obscuros (en)cantos das pessoas, homens e mulheres. Conheceu-se a si mesma e, depois de muito vagar, descobriu que não conhecia ninguém. Daí ficou triste, até porque só conseguia lembrar-se do seu, até então, único amor.

Bela chorou por horas, dias, anos. Acho que por uns dois anos, sei lá. Achou que não tinha mais jeito, que talvez o jeito fosse esperar as pessoas passarem, quem sabe ela... sei lá MESMO.

Até que, num belo dia, conversa vai, conversa vem... Bela, tão bonita quanto o azul do céu, olhou para o lado. E achou que viu que quem estava ao lado a olhava também. Bela suspirou... pensou... Será?

Ele a deixou passar, na verdade está deixando até agora. A diferença é que agora, quando ela passa, ele passa também. Olha lá eles dois... Indo...
Acho que daqui a pouco darão as mãos.

Serão felizes para sempre?
Sei lá, tomara que sim.
Tomara que "para sempre" não tarde muito a chegar. E que se demore para passar.

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