domingo, 23 de agosto de 2009

Drag me to hell


Após uma divertida festinha de 1 ano, com palhacinhos e maçãs do amor, o casal dirigiu-se, mecanicamente, ao shopping center mais próximo e, como de costume, foi analisar a carta de filmes. Um alívio tomou conta dos pombinhos ao notar que a epidemia de filmes de férias já estava em movimento decrescente. Drag me to hell, do trasher Sam Raimi foi, então, a diversão do sábado à noite.
Contaram-me os apaixonados que é um filme imperdível, no melhor estilo tem-uma-coisa-verde-saindo-da-sua-boca-,-dona!
O rapaz jura que o diretor que arrasou em Homem-Aranha voltou às suas origens e, agora sim, está melhor ainda; a menina confessou que, entre gritinhos histéricos e um nojo incontrolável, após 20 minutos de filme já estava achando tudo divertidíssimo e que, inclusive, aproveitou-se das cenas "feias" pra pedir a companhia do namorado na noite fria que ontem fizera...

Acreditada do valor do filme, após sapientíssimo depoimento colhido, acredito ser essa uma película imperdível!

sábado, 22 de agosto de 2009

É hoje!

Não se esqueça de comemorar com seu filho:

22 de agosto - Dia do Folclore brasileiro


Viva a cultura nacional!

Desencontros sociais

Ontem, na fila do almoço de uma escola très chic na Barra da Tijuca:

[Criança de, no máximo, 7 anos]: Cara, sabe o quê (tradução corrente de 'You know what')? Nas minhas férias eu peguei um avião da TAM até Miami. Aí de lá o meu pai alugou um carro e a gente foi de carro pra Orlando. Eu fui de novo na Disney e...

Nessa parte da emocionante narrativa, eu, embasbacada, não com a viagem, mas com a pose da criaturinha, me dei de presente não mais prestar atenção no papinho e comecei a escolher a salada para o meu prato.

Turno da noite, saída da escola de Acari. Meu carro preso por um ônibus de turismo e um táxi, ambos com seus passageiros participando de um animado culto evangélico. Com sérios problemas pra sair de lá:

[Eu, para o porteiro]: F., me ajuda! Menino, e agora, como é que eu vou sair daqui?

[Um aluno adulto, do 1º ano do Ensino Médio, que estava indo embora pra casa, depois de um dia inteiro de trabalho e parte da noite na escola]: Peraí, professora, isso é mole, entra no carro, não fica na chuva, que eu vou lá resolver pra senhora!

Em menos de 5 minutos, o motorista do táxi já estava dando ré no carro e eu, com tranquilidade, livre pra voltar para casa. Pelo retrovisor, vi meu aluno acenando. Abri a janela, agradeci devidamente e, de quebra, recebi o seguinte comentário: "Vai devagar, professora! Olha que tá chovendo muito e você ainda vai pegar a Brasil!"

Não pude deixar de confrontar esses dois momentos de um mesmo dia. Os dois diálogos me acompanharam pela Dutra, pela Brasil e pela Linha Amarela, até a porta de casa. Me fizeram pensar no desencontro em que vivemos: desencontro social, boneca russa que contém em si desencontros outros: de linguagem, de trato, do próprio encontro. Enquanto isso, vou tentando, eu mesma, me encontrar, para não me perder no trajeto esquisito Barra-Acari de toda semana.

Comentário número 1: Eu não gosto de professor. Professor é assim... tão... professor!

domingo, 16 de agosto de 2009

SPC

Domingo
Quero te encontrar
E desabafar
Toooooooooodo o meu sofrer!!!

Eta, diazinho brabo!

sábado, 15 de agosto de 2009

Para descontrair










Jardes Macalé: "Eu não gosto de artista. Artista é tão... artista!"

Melhor? Impossível!

Continho


Era uma vez uma borboleta que, por falta de um casulo, resolveu nascer criança. Quando bem pequenina, sua mãe teimava em dizer: "Vai brincar, filhinha!", e a nossa menina alada, com alegria de borboleta, pousava de flor em flor.
Até que um dia, não muito tempo depois, na sua magreza de borboleta, a criança resolveu voar. Ela sofreu, metamormoseando-se, e numa manhã de agosto, enfim, voou alto demais, pra um jardim onde nós, crianças de corpo e alma, não podemos mais brincar.
As crianças daqui ficaram tristes, mas... faz medo, não. Lugar de borboleta não é só no jardim. É, mesmo, no céu azul, todo pintado das asinhas agitadas da nossa borboleta, que agora está livre pra voar, voar, voar, voar...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Jogo do contente(?)

Quando eu tinha uns 12 anos, minha mãe comprou a Pollyanna pra mim, num sebo qualquer da vida, e me apresentou esse livro como algo "que deveria ser lido por toda mocinha". Muito bem: li, gostei tanto de minha amiga Polly que, livro terminado, logo descobri a parte II do benevolente livrinho. Pollyana moça (belo título, ah?!), não foi além da vigésima quarta página. Porém, até hoje, a voz da pequena Polly ainda ecoa na minha mente. Pois é, dá até medo.
Para quem nunca leu, o livro fala sobre uma menininha muito bonitinha, boazinha, uma graça, que sofre horrores, de doença e o escambau. Mas supera tudo isso com a ajuda de um jogo, digamos, divino, angelical: o jogo do contente. Trata-se do seguinte, resumindo: Tá no inferno, abraça o diabo. Veja o lado bom da vida. Carpe diem. Não importa o quão grande é a sua desgraça: seja feliz. Como assim?!
Quando li a Pollyanna, achei isso lindo e fiz da leitura um propósito pra minha vida. Dizia a mini-me: "De hoje em diante, vou jogar o jogo do contente". Que gracinha.
De tanto me aconselharem crescer e aparecer, eu, muito obediente, o fiz. E hoje, pasmem, eu bem que tento jogar o jogo do contente. Mas, poxa, que droga, não dá. Então assumo: estou indo contra o juramento feito de mim para comigo mesma. Feio, não?
Sério: eu tento. Mas encontrar um lado bom em pessoas egoístas, mesquinhas, que (quero acreditar que INCONSCIENTEMENTE, por favor!) atrapalham a vida dos outros, manipulam, arrasam, e que serão encontradas às 14:25, pontualmente, na porta principal do inferno... é hardcore.
Ok.Vou tentar de novo. Ufa.
ommmmmmmmmmmmmmm. Cheira a florzinha, apaga a velinha. Se fiquei café-com-leite no jogo do contente, paciência. Ainda bem que inventei de escrever nesse blog. Assim eu continuo brincando.
M. (Estressada, e, digamos, na vibe das lamúrias)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Qual é a tua vibe?

Isso, bem informal: segunda pessoa do singular. Relaxa, toma mais uma, estica tuas pernas pro alto e sente a vibe... Bom, delícia, muito bom! Agora me diz: qual é a tua vibe? Hum?
Gente, o que está acontecendo com as pessoas? "Estar numa vibe" é tão in quanto ter Twitter. Do Sunset Oi fm (com aquela locutora que, suponho pela voz, seja a que confere "a vibe certa (?) para o seu fim de tarde") até o pontapé mais moleque do mundo, a tal da vibe é a senhora do destino. É, porque, se vc não estiver na vibe certa, meu amigo... beijo, não me liga. Acabou. Fim. Um abraço.
Quem instituiu esse novo vocábulo? Trata-se de um estrangeirismo? De falta vocabular? Não creio. Os sentimentos têm seus nomes muito bem definidos na língua portuguesa. Tanto que até soam pelo que são (vai me dizer que DIZER saudade não DÁ saudade?). E neguinho vem com um clima péssimo por aí dizer quem tá ou não na vibe?! Francamente!