domingo, 10 de abril de 2011

Histórias de pescador (contadas pela sociedade e recontadas por sua não tão justa porta-voz)

Não impressiona que a efemeridade brutal com que alguns assuntos são abordados levem, cada vez, mais, à banalização da opinião pública.
A todos é dada, muito bonito isso, a liberdade de expressão e de opinião. O que incomoda é que, mais que a liberdade, o direito de pensar seja vetado a todos, por um acesso a informações manipuladas, capadas e tendenciosamente disfarçadas.
Queixar-me sobre um fato específico não valerá de nada (embora um deles, particularmente do meu universo, esteja latejando em mim). Acho que assim vai ter gente por aqui se tendenciando para o meu lado...
Não busco ser justa, menos ainda ser formadora de opinião, já que a minha flutua em mar aberto. Pretendo apenas tentar pegar a maré certa, ou, pelo menos, aquela que me conduzirá a um mar de calmaria, onde a praia resguarde pescadores conscientes, que saibam ouvir e contar, com respeito e humanidade, suas mentiras de pescador.

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