segunda-feira, 5 de julho de 2010

Futebol, cinema e o pequeno príncipe

Sexta-feira passada, Brasil x Holanda. Final da Copa do Mundo, pelo menos para o Brasil. Confesso que após tantos jogos da Copa e, especialmente, após anos a fio de convencimento dominical assíduo, entre um Faustão e outro, posso dizer baixinho: "hum, eu bem gosto de futebol. Tá."

Mas não quero falar disso, até porque seria uma desgrama.

Estou muito mais in quando o assunto é cinema.

Então, é isso. Sabem onde fui assistir ao derradeiro jogo? Pois é, no cinema. No fundo preto, em clássicas letras móveis brancas, havia escrito: "BrasilxHolanda". E lá fomos nós dois, querido e querida. Cinema lotado, movie fun fest. Tudo muito legal, pipoquinha, Coca Cola, pá. Até que o Brasil perdeu. Mas também não é sobre isso que eu quero falar. Perdeu a seleção, eu não.

Logo na entrada do cinema, um cartaz FOFO me chamou a atenção: Le petit Nicolas. O filme, pela gravura, me pareceu ser tudo. E aí nem preciso dizer que passei o jogo pensando nessas lindas carinhas alegres...


E essas carinhas lindas e animadas não saíram da minha cabeça nem depois do jogo! Da derrota do Brasil às aventuras do Nicolau foi um pulo. O cinema, curiosamente LOTADO de VELHINHOS (engraçadíssimo: O Daniel Azulay era nosso vizinho, um dos mais jovens a dividir os assentos conosco), gargalhava e gargalhava com esses adoráveis.
Li que a única exigência feita para que o filme fosse rodado foi que ele se tornasse uma obra prima. Missão cumprida.
E, para completar a nossa noite de sábado, conversinha, caipirinha, e a dúvida: o que fez de um filme tão simples uma obra prima? Com pureza d'alma: tentamos encontrar essa resposta, mas não deu.
Acho que é a tão clichê "pureza da criança". Gonzaguinha que me perdoe o escárnio, mas eu mordo e dou beijinho :). Mesmo manjadíssimo, o homem está certo. Que chute o primeiro pênalti quem não se sentiu atraído por esses pequenos príncipes.
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Vou me casar, estou pensando que um dia desses aí vou ser mãe. E já estou pensando também em encomendar, antes dos MEUS pequenos príncipes (ou princesas), uma cópia do pequeno Nicolau. Depois que você, desse lado daí, assistir ao filme (porque eu nunca iria estragar a sua surpresa, apenas aguçar a sua vontade!), você pode vir aqui me contar: vai dizer que ficar lá, feito o Pequeno Polegar, pela floresta, nunca passou pela sua cabeça?
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Por enquanto, vou ocupando o lugar da professora...
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Freud explica!

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