quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Lula, o filho do Brasil

Cansei de ouvir minha mãe dizer: "Seu pai? No cinema? A última vez que fomos nós ainda éramos namorados!". E meu pai, retrucando: "pfpfpfpfpfpf! O último filme que vi foi "E o vento levou". Metade, porque eu dormi o filme quase todo!"

Dispensa comentários.

Ontem algo estranho aconteceu. No marasmo de depois do almoço, meu pai:
- Vamos mais tarde ao cinema, ver o filme do Lula?

TODOS toparam. Não, isso não é um conto, é verdade. Foi verdade, verdadeiríssima. E eu, é claro, fui, feliz da vida, à sessão familiar.

Não tecerei comentário algum sobre o filme porque minha mãe sempre me ensinou que o que se diz em casa fica dentro de casa. Como você não estava lá com a gente, não vou contar. Só adianto que, pra quem gosta do Lula, o filme é muito bom. Pra quem não bebe e não gosta do Lula, vai dizer: "Ah, mas o presidente é um bêbado". Claro, a Brahma superpatrocinou o longa. Pra quem gosta de megaproduções, também não será bom negócio. Mas praqueles que gostam da parte, digamos, alternativa do Brasil e que reconhecem no Luis Inácio uma figura histórica, sem igual, vale. Vale muito.

Estou quase sugerindo um golpe de Estado, pro Lula ter mais um mandato. Mas aí eu acho que a coisa ficaria feia...


Um comentário:

  1. E ainda tem gente que duvida que o Lula não é o Cara! Só ele foi capaz de fazer o sr. Antônio Carlos ir ao cinema depois de metade de E o vento levou.

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